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Historia da Lagoa do Dionisio

Historia da Lagoa do Dionisio

  Os primeiros moradores desse povoado foram: Dionísio Vieira da Silva e sua família, José Jovem Ferreira, Emiliano Ferreira, Justiniano Ferreira, Claudino Martins Ferreira,Sr. Bilica, Dona Maria José da Silva.
 
  Antigamente a comunidade se chamava Lagoa Grande (devido a lagoa ser grande). Quando o Sr. Dionísio morreu, foi sepultado em Remédios, hoje município de Novo Horizonte. E colocou Lagoa do Dionísio em sua homenagem, por ser o fundador do nosso povoado.
 
  A Lagoa do Dionísio foi fundada em agosto de 1956 (iniciando nesse mesmo mês e ano a feira com poucas barracas). Daí então foram chegando famílias de Olhos d'água do Seco e de outros povoados vizinhos, nessa época foi criada a primeira Escola Municipal, com o professor Martins Matos Caiana. 
 
  Esse povoado vem se desenvolvendo bastante, hoje com mais ou menos mil habitantes, foi fundado pelo Sr. Dionísio, citado acima, que morava em uma pequena fazenda e assim, foi crescendo e as pessoas se interessando pelo lugar e construindo suas humildes casas e o povoado passou a crescer muito. 
Lagoa do Dionisio (38)
Chegada da Lagoa do Dionisio.




Festas populares e Religiões

As festas sempre foram no mês de junho. Antigamente a Igreja Católica era uma casa de oração no fundo da casa de Dona Maria e depois construíram a atual. O santo padroeiro do lugar sempre foi Santo Antônio, era uma pequena imagem (o santo foi roubado ou trocado, porque o santo tinha os sapatos e a sua coroa de ouro e até hoje não se sabe quem cometeu esse crime). A 1ª festeira foi Dona Maria José da Silva, sendo festeira três anos seguidos, tinha apenas três noites e aumentou para nove com o decorrer do tempo. As festas eram melhores, animadas, tinha muita gente. A casa do senhor Melquides era um salão de dança, com o sanfoneiro Cauzinho todos os domingos tinha forró. A população saia na rua aos domingos com a bandeira de santo Antônio e as meninas com uma bandeja arrecadando dinheiro para a festa.
Na igreja católica rezava a Ladainha aos domingos, hoje tem o culto dominical. Todos os fiéis participavam com maior entusiasmo. Hoje tem poucos fiéis e muitos mudaram para a Igreja Evangélica.   


Quem celebrava o culto era Dona Sinhá, hoje é Eunice (Nicinha) e graças a ela ainda podemos ouvir a palavra de Deus aos domingos e as missas são celebradas pelo Padre Aldo Coopolla.


Nas festas as comidas típicas tinham kenga e angu e depois servia a comida normal. O bolo de milho, brividade e biscoito era comum e todos sabiam como fazer.


A igreja cristã a "Congregação Cristão no Brasil"  Teve como seus primeiros fiéis o sr. Melquíades e sua esposa Dona Adetina que com o tempo foram atraindo muitos fiéis. O ancião era o Sr. Valdevino Benigno, hoje é Zé Araújo, conhecido com Zé Bude, o culto de jovens que antes era atendido por José Guilherme (Guila), hoje tem seu lugar ocupado por Dalmo Roberto (Biludo) . Antes os cultos eram celebrados na casa  de Zé Guilherme,  hoje em dia é realizado em seu próprio templo.


Tem também a Igreja Assembléia de Deus. Antes os cultos eram atendidos em uma pequena casa ao lado da casa de Dona Diosina. Hoje construiu uma igreja ao lado do cemitério do povoado. O primeiro pastor era o senhor Adailton, sua esposa se chamava Marta e seus dois filhos se deslocaram de Salvador para cá, hoje moram em Novo Horizonte, sendo pastor de lá também. O atual pastor é o senhor Antônio Dias, o porteiro do nosso colégio, também se deslocou com sua esposa e com seus filhos, das redondezas de Feira de Santana. Tem alguns fiéis.   
As outras diversas famílias 

João Vieira, sogro de Dona Maria José da Silva morava próximo daqui, na Lagoinha e se mudou para a Lagoa do Dionísio, antes da construção do asfalto. Sua casa, localizava-se onde  é a casa de Dona Maria, mãe de Isauri, conhecida por todos como Zau.
 
A família de Marcionílio Martins Ferreira moravam na Capoeira e sua casa é a atual casa de sua filha Nicinha. Faleceu no dia 05 de setembro de 1978.
 
A família do Sr. Crispim (já falecido) e Dona Clara, a mesma continua morando na mesma casa.
 
A família de seu Avelino, pai de Sildete, que morava próximo a casa do Vereador Joaquim Pereira.
 
A família do Sr. Felisberto moravam perto da área do Colégio Estadual de Lagoa do Dionísio, rua 15 de novembro.
 
A família de Justino morava onde é a atual roça de Zé vieira. Depois da construção do asfalto a primeira casa a ser construída foi a de Claudino (Cauzinho), próximo a praça, na rua 15 de novembro, onde ele e alguns de sua família moram até hoje.
 
A primeira feira de Lagoa do Dionísio foi realizada de dia 19 de agosto de 1956, no domingo e prevalece nesse dia até hoje.
 
 
Pessoas em destaque
 
Sebastiana, era assim o nome de Dona Sinhá, uma lutadora que nunca cansou de trabalhar pelo bem de nossa comunidade. Uma mulher que foi muito importante para o nosso município e como prova disso foi a segunda professora da escola fundada aqui. Mas com a luta da vida, se cansou e mais tarde veio a falecer no dia 21 de abril de 1999 em Brasília. Fez várias viagens a Salvador, tentou curar-se, mas não conseguiu.
 
Comidas típicas

Buchada, feijoada, carne de porco, kenga, carne de sol. angu, bolo de milho, biscoito, brividade, pão caseiro, arroz, feijão, palma, requeijão, abóbora.


















Ponto turístico

O nosso único ponto turístico é o Morro do Pinga, onde tem o pingador. As pessoas escalam o morro pela Roça Velha ou pela Capoeira.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações Gerais

Hoje a Lagoa do Dionísio é o principal povoado de Ibitiara, por sua localização as margens da BR 242, na qual facilita o acesso a deslocamento de pessoas. Aos domingos é realizada a feira livre, cujo comércio atende as necessidades básicas das famílias dos povoados vizinhos.
 
Depois de muitas reivindicações, a maioria das ruas são calçadas e outras pavimentadas. Recentemente foi implantado o sistema de abastecimento de água, um alívio para os moradores, que antes carregavam lata d'água na cabeça.
 
As escolas de rede municipal e estadual tem a maior parte dos professores cursando o ensino superior. Temos ainda um posto de saúde com atendimento médico e serviço de telefonia também nas residências.
 
Apesar dos avanços ainda necessitamos de um projeto de tratamento de esgoto, serviço de correios e desenvolvimento de emprego. Além de sua aprovação como distrito, cuja proposta continua em andamento.